Desvende o Estilo Wabi-Sabi Kokedama: 7 Passos para Criar Seu Jardim Zen

Tempo de leitura: 8 minutos

Você já parou para pensar em como as pequenas imperfeições da vida podem trazer beleza para o nosso cotidiano? O estilo wabi-sabi, uma filosofia japonesa que abraça a efemeridade e a imperfeição, convida você a apreciar a simplicidade e a autenticidade na jardinagem. O kokedama, um encantador arranjo de plantas envoltas em terra, oferece uma maneira única de experimentar essa estética. Neste artigo, vou mostrar como criar seu próprio kokedama, não apenas como um projeto de jardinagem, mas como uma expressão de arte e filosofia que pode transformar seu espaço e sua perspectiva. Vamos cultivar sua conexão com a natureza e descobrir a beleza nas pequenas coisas.

O Que É Wabi-Sabi e Como Ele se Conecta com Kokedama

O Que É Wabi-Sabi e Como Ele se Conecta com Kokedama

Então, o que eu ia dizer é que… bom, na verdade, o wabi-sabi é uma filosofia japonesa bem interessante que celebra a beleza na imperfeição e a natureza em seu estado mais puro. Acho que a gente começa a entender melhor essa ideia quando vemos como ela se traduz no kokedama. Mas vamos lá, vamos mergulhar nesse universo.

Pra ser sincero, eu particularmente gosto de falar sobre o wabi-sabi porque é uma filosofia que, de certa forma, nos faz refletir sobre nosso próprio jeito de ver as coisas. A origem desse conceito remonta ao século 14, lá pelo período Muromachi. Na época, o wabi-sabi estava meio que ligado ao culto ao budismo zen, e a ideia era basicamente encontrar beleza nas coisas simples, naturais, imperfeitas e efêmeras.

Aliás, falando nisso, uma vez eu li um livro sobre esse tema e ficou super claro pra mim que o wabi-sabi não é só uma estética, é um jeito de viver e ver o mundo. Na verdade, é mais ou menos assim que a gente começa a enxergar o kokedama, não é? Sabe, esse jardim em miniatura que parece flutuar no ar e que, apesar de ser uma obra de arte, tem uma imperfeição que o torna especial.

O kokedama, então, é meio que a materialização do wabi-sabi. Você vê um monte de plantas enroscadas em esféricas bolinhas de musgo, cobertas por terra e fios de sisal. Daí, quando a gente observa bem, percebe que cada uma dessas bolinhas tem suas particularidades, suas imperfeições, e é justamente isso que as torna bonitas. Tipo assim, a natureza não é perfeita, é incrivelmente imperfeita, e é nessa imperfeição que a gente encontra a beleza.

Sendo que, acho que o kokedama também nos lembra de algo importante: a simplicidade. É um jardim zen, né? Não tem muita pompa, muitos adornos, nada exagerado. É só uma planta, um pouco de musgo, um pouco de terra, eCORDA, esqueci que estava falando sobre o wabi-sabi. Mas, falando sério, essa simplicidade é fundamental pra entender o wabi-sabi.

Então, o que acontece é que, quando a gente cria um kokedama, a gente não está só fazendo uma planta bonitinha pra pendurar na parede, a gente está criando uma obra de arte que celebra a natureza em sua forma mais pura e, ao mesmo tempo, imperfeita. É isso aí, na verdade, é isso que eu queria passar pra você nesse capítulo.

Vamos ver isso melhor no próximo tópico, onde a gente vai falar sobre os materiais e os passos pra fazer seu próprio kokedama. Mas, por enquanto, basta dizer que o wabi-sabi e o kokedama andam de mãos dadas, e é nessa conexão que a magia acontece. Bom, tô falando demais, né? Mas é que o tema é mesmo incrível. Então, até a próxima!

Materiais e Passos para Fazer Seu Kokedama

Materiais e Passos para Fazer Seu Kokedama

Lembra do que falei no capítulo anterior? A beleza na imperfeição e a conexão com o kokedama, né? Então, agora que a gente entendeu um pouco dessa filosofia, vamos mergulhar nos detalhes práticos. Sei lá, talvez pareça meio complicado no começo, mas vai vendo só. O kokedama é uma das coisas mais zen que você pode fazer. E o mais legal é que não precisa ser perfeito. O imperfeito faz parte da beleza, maninho.

Quer dizer, vamos começar pelo básico: os materiais. Você vai precisar de:

  • Argila expansiva
  • Mossas de musgo
  • Barro vegetal
  • Espagnum
  • Planta de sua escolha
  • Linhas de sisal
  • Um balde grande
  • Luvas de borracha (porque a mão fica mega suja)
  • Uma tigela ou recipiente para misturar

Acho que é isso. Ah, e outra coisa, capaz que você ache estranho, mas um pauzinho (aquele tipo de vara bem fininha) pode ajudar a segurar a bola de terra enquanto você trabalha. Legal, né?

A gente sabe que todo mundo tem aquela planta favorita. Eu particularmente gosto de usar samambaias, mas não é regra. Pode ser qualquer planta que você goste e que dê certo no kokedama. Aliás, falando nisso, semana passada fiz um com suculentas e ficou lindo. O espadin virou um mini-bosque pendurado, super tranquilo de fazer.

Agora, vamos aos passos. São sete, mas não se preocupe, é fácil. Tipo assim, você pode até inventar uns passinhos a mais no caminho. O importante é sentir cada etapa, tá ligado? Vamos lá:

  1. Hidrate a argila expansiva — sabe como é — é necessário deixar ela de molho por um tempão, pelo menos uma hora. Isso vai fazer com que a argila absorva água e fique mais fácil de manipular.

  2. Prepare o barro vegetal. Pode parecer simples, mas misturá-lo com água até ficar bem maleável é essencial. Eu costumo colocar uns três ou quatro partes de barro para uma de água, mas isso pode variar dependendo do barro que você usar. Você vai perceber que, quando está pronto, ele parece um creme de textura.

  3. Adicione a terra vegetal à mistura. Nesse ponto, é importante que a mistura fique homogênea. Pode ser que você precise ajustar um pouquinho a proporção de água, só para garantir que o barro não fique muito líquido nem muito seco. Por falar em terra, se não tiver barro vegetal, você pode usar terra de boa qualidade para plantas.

  4. Prepare a planta. Corte as raízes para que elas fiquem do tamanho ideal para caber na bola de terra. Eu confesso que tenho um certo receio nessa parte, porque não quero machucar as plantas. Mas, bem, elas são resilientes, e se você seguir os cuidados depois, tudo vai ficar ótimo. É nesse momento que as coisas realmente começam a tomar forma, mano.

  5. Faça a bola de terra. Pegue a mistura e, usando as mãos, modele uma bola do tamanho que você quer. Na verdade, não precisa ser exatamente uma bola, pode ser uma forma que você goste. O kokedama é conhecido pela sua simplicidade, mas também pela liberdade de criação. Adicionando a planta, as raízes devem ser envolvidas pela terra. É tipo um embrulho, sabe?

  6. Envolva a bola com o espagnum. Esse é um passo crucial. O espagnum vai ajudar a reter água e dar um aspecto mais natural ao seu kokedama. Só que… tem que ser feito com carinho, porque senão a planta pode sufocar. Quando terminar, use a linha de sisal para atá-lo firmemente. Isso vai segurar tudo no lugar e evitar que a bola desmorone.

  7. Finalize o seu kokedama. Bom, isso pode variar bastante. Você pode pendurar ele, colocar em uma prateleira ou até mesmo em uma tigela. Aí que, o kokedama tem esse charme de ser adaptável. Você pode experimentar diferentes formas de apresentação e ver o que mais combina com a sua vibe. Semana passada, eu decidi pendurar um no meu escritório, e ficou show de bola!

Viu só? Não é nada difícil. A gente até poderia parar por aqui, mas vamos mudar de assunto um pouco. Recentemente li um artigo sobre jardinagem no inverno no site Plantaezia (https://plantaecia.com.br/plantas-inverno-cultivo-medicinais/) e, digamos, isso me fez pensar. O kokedama, embora seja uma técnica japonesa, funciona muito bem em várias estações. No inverno, por exemplo, ele traz uma sensação de vida para dentro de casa. É que… como eu posso explicar… uma espécie de refúgio verde.

Voltando ao que eu estava falando, a criatividade é fundamental nesse processo. Você pode adicionar pedrinhas, casca de pinus, ou qualquer outro elemento natural que você goste. Isso aumenta a beleza e personaliza o seu kokedama. E daí que, se você errar na primeira tentativa, isso faz parte. Erro faz parte do aprendizado, e o wabi-sabi celebra justamente isso. Não se cobre tanto, tá?

Só mais uma coisa antes de terminar este capítulo. Você sabe que eu sou meio apaixonado por plantas medicinais, né? Sempre que posso, incorporo alguma delas no meu kokedama. Outro dia estava pesquisando sobre comunicação entre plantas e bem-estar (https://plantaecia.com.br/comunicacao-entre-plantas-bem-estar/), e fiquei surpreso com a quantidade de benefícios que elas nos proporcionam. É uma coisa que vale a pena explorar, cara. Mas deixa esse papo pra outro momento.

No próximo capítulo, vamos ver isso melhor: como cuidar do seu kokedama para mantê-lo saudável e bonito. Não vou entrar em detalhes agora, mas já te aviso: é super tranquilo. Agora, mãos à obra e bom trabalho!

Cuidando do Seu Kokedama: Dicas para Manter a Beleza Natural

Cuidando do Seu Kokedama: Dicas para Manter a Beleza Natural

Olha, a palavra aqui é carinho, né? O Kokedama é meio que um filho para quem gosta de plantas e jardinagem. É algo que a gente cria com todo o amor e cuidado, então manter essa bela esfera verde saudável é mais que uma tarefa, é um ritual. Vou te dar algumas dicas que acho super importantes, mas vale lembrar que cada planta tem suas particularidades, tá ligado?

Bom, vamos lá. Primeiro, a gente precisa falar sobre rega, que é a etapa que mais dá trabalho, mas também é crucial. O Kokedama precisa de água sim, mas não pode ser algo descontrolado. A dica é umedecer a esfera de musgo de forma regular, mas evitando o excesso — coisa que muita gente faz sem perceber. Uma forma de fazer isso é mergulhar a esfera em um recipiente com água, deixando lá por alguns minutos. Assim, a planta absorve a água de forma mais controlada.

Outra coisa importante é o ambiente. O Kokedama, sendo uma planta, obviamente precisa de luz, mas atenção: luz excessiva pode queimar as folhas. O ideal é colocar ele em um local bem ventilado, que receba luz indireta. Eu particularmente gosto de colocar o meu perto de uma janela, mas sempre longe de luminárias ou abajures.

E aí, falando em luz, você já parou para pensar que o Kokedama também precisa de um pouco de sombra? Isso mesmo, a gente precisa equilibrar a luz e a sombra para que a planta fique legal. Uma dica é reposicionar o Kokedama durante o dia, de acordo com a movimentação do sol. Assim, você evita que a planta fique exposta a luz intensa por muito tempo.

Ah, e outra coisa — essa é fundamental: a nutrição. O musgo que envolve a esfera do Kokedama serve como um reservatório de nutrientes, mas com o tempo, esses nutrientes se esgotam. É importante fertilizar a planta de vez em quando. Você pode usar um fertilizante líquido, misturando-o na água de rega. Isso ajuda a manter a planta verde e saudável.

Epa, mas não esqueça de observar a planta de vez em quando, hein? Esse é um dos prazeres de ter um Kokedama: você desenvolve um vínculo com ele. Prestar atenção nas mudanças, nas folhas, no aspecto geral da planta, é uma forma de cuidado também. Assim, você consegue identificar se algo está errado ou se a planta está precisando de algo. Se você notar que as folhas estão amareladas, por exemplo, pode ser sinal de falta de nutrientes ou de rega em excesso.

E daí, como eu dizia no capítulo anterior, o Kokedama é uma obra de arte viva, que precisa de amor e cuidado. Ele é uma extensão da filosofia Wabi-Sabi, que celebra a beleza na imperfeição. Então, não se preocupe se a esfera não ficar perfeita, se as folhas não estiverem exatamente alinhadas. O importante é a essência, o sentimento de paz e harmonia que ele transmite. E, como dizem por aí, a imperfeição é o que torna a vida interessante.

Vamos ver isso melhor no próximo tópico, onde a gente fala sobre como integrar o Kokedama no seu ambiente. Mas, por enquanto, fica a dica: cuide dele com carinho, como se fosse um amigo. Às vezes, um olhar suave e um toque gentil fazem toda a diferença, sabe como é? Espero que tenha sido útil e, quem sabe, te incentive a cuidar ainda mais do seu Kokedama. Abraços!

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