7 Erros Comuns Ao Criar Kokedama e Como Evitá-los

Tempo de leitura: 9 minutos

Criar uma kokedama é uma forma encantadora de levar a natureza para dentro de casa. Porém, muitos apaixonados por jardinagem cometem erros que podem comprometer a saúde das plantas e o visual do arranjo. Você sabia que uma simples escolha de solo ou a forma de regar pode fazer toda a diferença? Neste artigo, vamos explorar os erros mais comuns na arte do kokedama e como solucioná-los, oferecendo dicas práticas e objetivas. Se você deseja criar kokedamas saudáveis e vibrantes, continue lendo para evitar as armadilhas que podem prejudicar suas plantas.

Escolhendo o Solo Inadequado

Escolhendo o Solo Inadequado

Mano, uma das coisas mais importantes quando a gente resolve fazer uma kokedama é escolher um solo bom, entendeu? O solo é a base, é o que vai dar suporte e nutrição pra planta, então não dá pra fazer por aí. É que, às vezes, as pessoas pegam qualquer terra que tem por aí e acham que vai dar certo, mas é massa, né, que a gente precisa de mais cuidado.

Agora, vou te contar uma coisa: a escolha do solo não é uma coisa muito complicada, mas tem uns detalhes que a gente precisa prestar atenção. Antes de qualquer coisa, você precisa entender que o solo para kokedama é bem diferente do solo que a gente usa pra plantar no jardim, capaz de pensar que é a mesma coisa, mas não é. O solo tem que ser leve, bem drenado e rico em nutrientes. Isso é importante… na verdade, é fundamental.

Sendo que eu mesmo, semana passada, tentei fazer uma kokedama com solo que estava aqui na minha horta, e não rolou. A planta ficou meio seca, sabe, tipo assim, sem bala. Aí que eu percebi que tinha errado na escolha do solo. Não que a terra da horta seja ruim, mas ela é pesada demais e não tem a drenagem ideal. Daí que eu tive que comprar um solo específico pra kokedama, e aí sim, a planta começou a crescer legal.

E daí, você pode estar pensando: ‘Mas qual solo usar então?’ Bom, na verdade, existem várias opções no mercado que são específicas para kokedamas. Esses solos já vêm com uma mistura balanceada de turfa, areia e fibras vegetais, que garantem a drenagem e a retenção de água na medida certa. Sei lá, eu particularmente gosto de usar um solo que tem um pouco de perlita, porque isso ajuda a soltar a terra e evita que ela fique compactada.

Agora, se você quer algo mais DIY, dá pra fazer uma mistura em casa. Você pode pegar um solinho orgânico, misturar com turfa e areia na proporção de 2:1:1. Isso garante que a mistura fique leve e com boa drenagem. Ah, e não esquece de adicionar um pouco de húmus de minhoca ou outro fertilizante orgânico, que faz uma diferença danada, viu?

Pra te ajudar, vou colocar um link aqui embaixo de um artigo que eu escrevi sobre como fazer uma mistura de solo perfeita para kokedama. É sempre bom ter essa referência às mãos, né? https://plantaecia.com.br/kokedama-arte-japonesa/

Tanto que, além de escolher o solo certo, você também precisa prestar atenção na frequência da rega. Aliás, falando nisso, vamos ver isso melhor no próximo tópico, porque regar de mais ou de menos pode prejudicar sua kokedama. E aí, me conta se alguma vez você já errou na escolha do solo? Sacou?

Regando de Maneira Incorreta

Regando de Maneira Incorreta

Então, você já parou para pensar que regar as kokedamas não é bem tão simples quanto parece? A gente tende a achar que ‘é só água mesmo’, mas não é bem assim. As kokedamas, essas lindas esferas de solo envoltas em musgo, têm um cuidado especial com a rega. Vou te contar uma coisa: enquanto estava pesquisando para isso, vi que muita gente acaba errando na mão, tanto na quantidade quanto na frequência. Vamos ver como identificar os sinais de que você está regando demais ou de menos e como acertar a frequência ideal.

Sabe aquele tal de musgo, que é uma das marcas registradas das kokedamas? Ele é meio que uma indicação clara de se está tudo bem ou se você tá exagerando na água. Se o musgo tá sempre molhado, isso é um sinal de que você tá regando mais do que o necessário. E aí, o que acontece é que a planta fica sujeita a pragas e, no limite, pode apodrecer as raízes. Não é à toa que a gente sempre fala pra deixar o solo um pouco sequinho antes de regar de novo.

E tem outro aspecto, mano. Quando a kokedama fica meio acinzentada, é porque o musgo está perdendo a sua cor verde natural. É tipo assim, o musgo pede socorro dizendo ‘ô, tô precisando de luminosidade e, de quebra, de menos água’. Daí, se o musgo estiver murchando, isso é bem evidente que está faltando água. Tanto que uma kokedama bem cuidada tem um musgo firme e verde.

Aqui, aliás, falando nisso, vale lembrar que cada planta tem as suas necessidades. As suculentas, por exemplo, não precisam ser regadas com tanta frequência quanto as outras. Você se lembra do que falei no capítulo anterior sobre o solo, né? É quase uma continuidade dessa conversa, pois um solo inadequado também pode afetar a absorção de água. Se o solo for pesado demais, por exemplo, ele retém mais água e você acaba precisando regar menos.

Mas, você pode estar se perguntando: ‘cara, e como eu sei quando é a hora certa de regar?’. Bom, aí que entra o tal do toque. É, eu sei que parece meio boba a ideia, mas sente a esfera com as mãos. Se estiver levemente seca, tá na hora de dar uma bebidinha. Se ainda estiver úmida, deixa quieto. E não se preocupe, com o tempo, você vai pegando o jeito. É coisa de experiência, sabe?

Outra dica que vou te dar é que, quando for regar, tente fazer isso de forma uniforme. Não é aquele jato de água jogado no meio, porque isso pode causar pontos de excesso e outros de seca dentro da esfera. O melhor é ir regando de forma delicada, deixando a água se espalhar bem. E depois, claro, deixe escorrer o excesso. não dá pra deixar aquela água parada no recipiente, né não?

Quer saber, sei lá, às vezes gosto de fazer um teste de peso. Sei que parece estranho, mas às vezes eu pesco duas kokedamas com a mesma planta, uma recém regada e outra seca. Aí, você sente a diferença. Depois de um tempo, você consegue detectar só pelo peso se está na hora de regar. Legal, né?

Outro dia, conversando com um amigo, ele me contou que usa um hidrometro, que é um dispositivo que mede a umidade do solo. É uma opção, claro, mas acho que a sensibilidade tá bem nas mãos e nos olhos. As kokedamas vão te dar sinais, é só prestar atenção. Afinal, elas são vivas e, como a gente, têm suas necessidades.

E aí, vale lembrar que a frequência de rega muda com as estações. Nos meses mais frios, por exemplo, você vai precisar regar menos. Nos mais quentes, mais. Isso se deve ao fato de que, no calor, a água evapora mais rápido. Então, é sempre bom estar atento às condições ambientais. Os cuidados no inverno, por exemplo, são bem diferentes. Se não me engano, tem um post no nosso blog sobre isso, vale a pena conferir. Acesse aqui para mais dicas.

Por falar em isso, a exposição à luz também influencia na rega, mas isso a gente vai ver melhor no próximo tópico. Só que, falando nisso, você já parou pra pensar que a luz é tão importante quanto a água? Porque, veja bem, são dois aspectos que andam juntos na vida das plantas. Então, fique ligado, a próxima dica vai ser sobre isso.

Exposição à Luz Inadequada

Exposição à Luz Inadequada

Lembra do que falei no capítulo anterior sobre a rega? É super importante, né? Mas não para por aí, porque a exposição à luz também pode fazer ou desfazer uma kokedama. Aqui a gente vai entender como a luz do ambiente influencia a saúde dessas belas plantinhas.

Você já parou para pensar que cada planta tem suas próprias exigências quanto à luminosidade? É meio que um caso individual, sabe? Sendo que, as kokedamas não são diferentes. Algumas plantas adoram luz solar direta, outras preferem um lugarzinho mais sombreado. A questão é que, se a gente não prestar atenção, a planta pode ficar fraca, amarelar ou até morrer. E, acredite, já vi muita gente passar por isso.

Opa, mas calma aí! Vou te explicar direitinho. A primeira dica é observar o tipo de planta que você tá usando na sua kokedama. Sei lá, tipo assim, plantas como o Crassula (aquela suculenta que todo mundo conhece) gostam muito de sol, mas plantas mais tropicais, como o Caladium, que recentemente escrevi num artigo lá no Plantaécia sobre os tipos e cuidados (https://plantaecia.com.br/caladium-tipos-e-cuidados/), preferem um ambiente mais fresco e indireto. É que… como eu posso explicar, cada uma tem seu ‘personal style’ quando o assunto é luz.

Agora, imagine que você colocou a sua kokedama num canto escuro da casa. Que tal? Bom, na verdade, essa planta começa a sofrer bastante. Por falar em casa, a minha é cheia de janelas grandes, então eu tenho um pouquinho mais de liberdade na hora de escolher onde colocar as kokedamas. Mas, se o ambiente sua kokedama ficar muito escuro, ela pode perder suas folhas, ficar mais pálida e, eventualmente, morrer. Isso é importante… na verdade, é fundamental para quem quer cultivar plantas saudáveis. Não sou muito fã de locais sombrios, e acho que as plantas também não são.

Tudo bem, alguém aí pode pensar: ‘Mas eu não tenho janelas grandes, mano!’ Nesse caso, a solução é usar luz artificial. Tem uma série de lâmpadas LED específicas para plantas que podem fazer milagres — sério! Outro dia eu experimentei uma dessas e, cara, foi impressionante como a planta reagiu bem. Mas não basta ligar qualquer luz e achar que tá tudo resolvido, entende? É preciso um espectro de luz que as plantas possam absorver de forma eficiente.

E se a gente errar pro lado oposto e deixar a kokedama exposta à luz solar direta por muito tempo? Puts, isso me incomoda bastante, porque a planta pode queimar, literalmente. As folhas ficam marrom, ressecam, e a bola verde fica tristinha, sem vida. Eu particularmente gosto de botar a kokedama perto de uma janela, mas sempre tomando cuidado pra que ela não fique recebendo muita luz solar direta. Isso é assunto pra outro dia, mas…

Aí que, embora eu tenha dito que cada planta tem seu tipo específico de iluminação, também acredito que a gente pode geralmente optar por um ponto intermediário, sabe? Digamos que, se a planta é tipo aquelas que gostam de luz indireta, uma janela semi-aberta ou coberta com uma cortina leve pode ser a solução. A luz entra, mas não é tão intensa. E, se a planta é aquelas que adoram sol, a gente pode botar ela perto de uma janela que recebe muita luz, mas não o tempo inteiro. É meio que um equilíbrio, sabe?

Agora, vou te contar uma coisa que me deixa animado: algumas plantas de inverno, como as que falei recentemente no Plantaécia (https://plantaecia.com.br/plantas-de-inverno/), também precisam de cuidados com a luz, mesmo no frio. É que, no inverno, a quantidade de luz diminui, e elas precisam de um pouquinho extra. Então, o que acontece é que, pra garantir que a sua kokedama não sofra com isso, você pode investir em aquelas lâmpadas de Grow Light, que são super eficientes nessa época do ano.

Falando nisso, é interessante notar que a iluminação afeta não só a aparência da planta, mas também seu metabolismo. Quando a planta não recebe a luz adequada, ela começa a produzir menos clorofila, e aí o processo de fotossíntese vai por água abaixo. Tipo assim, a plantinha fica sem energia, né? Semana passada conversei com um amigo que cultiva kokedamas, e ele estava mega preocupado com isso. Mas vamos voltar ao que eu estava falando antes…

Em alguns casos, você pode precisar ajustar a posição da sua kokedama de acordo com a estação do ano. Nos meses mais quentes, pode ser necessário colocar a planta um pouco mais distante da luz solar direta, e nos meses mais frios, aproximar mais. Não vou entrar em detalhes, mas é um jeito de garantir que ela esteja sempre recebendo o que precisa.

Ah, e outra coisa! Você pode até achar que sua planta não tá recebendo luz suficiente, mas confesso que já errei feio nesse ponto. Tem vezes que a gente acha que a planta tá sofrendo por falta de luz, e ela na verdade tá precisando de outra coisa, como umidade ou nutrientes. É que, a exposição à luz inadequada às vezes pode mascarar outros problemas, entende?

Enfim, a chave é observar e se adaptar. É como a gente faz com nossos filhos, né? A gente presta atenção no comportamento deles, vê os sinais, e age conforme a necessidade. As kokedamas são meio que bebês de plantas, e a gente precisa cuidar delas com tanto carinho. Mas vamos mudar de assunto agora, e falar de outros erros que podem atrapalhar seu cultivo. Vou te explicar um a um, e a gente vai garantir que suas kokedamas fiquem lindonas e saudáveis. Pronto.

Descubra os melhores materiais para fazer kokedama agora mesmo!

Mude de vida agora https://www.materiaisparakokedama.com

Sobre

Explore uma ampla variedade de insumos e kits para criar suas kokedamas, incluindo solo, musgo e plantas selecianas, tudo em um só lugar!

Compartilhar

Veja também

Descubra tudo sobre a jabuticaba, seus benefícios e formas de uso na saúde natural....
Desvende os incríveis benefícios da jabuticaba para a saúde e como usá-la em sua vida diária!...
Descubra como criar um kokedama inspirado no estilo wabi-sabi e traga a estética japonesa para seu...